Ilustrações desenvolvidas para as seções de texto da revista Bangüê (www.revistabangue.com.br)
Os tempos e a forma
Ilustrações desenvolvidas para as seções de texto da revista Bangüê (www.revistabangue.com.br)
Oficina da Palavra | Teresina, PI
janeiro de 2019
Asseclas à Procura de Identidade é um documentário dirigido por Aristides Oliveira, Adriano Lobão Aragão e Gilson Caland, produzido pelo Coletivo Acrobata, Revista Desenredos e Oficina da Palavra. Gravado entre julho de 2017 e setembro 2018, o filme narra a trajetória da banda de rock autoral Asseclas, bem como o cenário musical em Teresina na década de 90. Asseclas teve como vocalista e compositor Fernando Conrado, autor da letra da maioria das canções da banda. Misturando o peso da guitarra com a poesia das letras, o grupo passou por várias formações e agitou Teresina de 1990 a 2006.
Gráfica Halley | Teresina, PI
maio de 2015
Em 2015, desenvolvi o projeto gráfico do livro de partituras 25 pequenos estudos populares para violão, de Emanuel Nunes, exímio violonista e professor do Instituto Federal do Piauí. A foto registra o momento em que levamos os arquivos para a impressão na gráfica.
Adriano Lobão Aragão
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570 crianças mort
570 crianças morta
570 crianças mortas
21 pedidos de socorro
21 pedidos de socorro ig
21 pedidos de socorro igno
21 pedidos de socorro ignora
21 pedidos de socorro ignorados
Genocídio tem nome e sobrenome
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publicado originalmente na revista Bangüê
Desenho digital, tablet Samsung, Sketchbook, janeiro 2023
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Adriano | Pensei em diversos títulos. Nunca cheguei a um que me agradasse completamente. Mantive “Os intrépidos andarilhos” por ser o objeto de busca, pelo menos num plano inicial, do protagonista. “E outras margens” talvez fosse mais apropriado para um livro de contos, mas optei por manter pois remete às diversas possibilidades de leitura e vivências do personagem. O plural talvez seja uma fuga da individualização do protagonista, talvez. Como saber? Com certeza, Os Intrépidos Andarilhos e Outras Margens não é um livro de certezas.
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Poeta, ensaísta e tradutor, Claudio Willer nasceu em São Paulo, 1940. Sua obra apresenta forte vínculo com a criação literária desenvolvida pelo surrealismo e pela geração beat. Tradutor de Lautréamont e Ginsberg, dentre outros. Como crítico e ensaísta, colaborou em suplementos e publicações culturais: Jornal da Tarde, Jornal do Brasil, Isto É, Leia, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Cult, Correio Braziliense, etc; e na imprensa alternativa: Versus, Singular e Plural e outros. Co-editor da revista eletrônica Agulha, também edita o blog http://claudiowiller.wordpress.com/. Doutor em Letras pela USP, com tese defendida em 2008 com o título “Um Obscuro Encanto: Gnose, Gnosticismo e Poesia Moderna”, lançada em livro pela editora Civilização Brasileira. A seguir, apresentamos significativo trecho de entrevista concedida pelo autor sobre o místico labirinto poético ao qual dedicou sua tese. A entrevista completa foi publicada na 9ª edição da revista eletrônica Desenredos (www.desenredos.com.br).
Adriano – É notório o interesse por temas místicos, incluindo o gnosticismo, caracterizado pelo lançamento de diversos títulos a cada ano. Sabe-se também que bem poucos encaram esses temas com o devido rigor e lucidez que encontramos em Um Obscuro Encanto, por exemplo. Nesse contexto, como tem sido a recepção de seu livro?
Adriano – E a quem Um Obscuro Encanto deve satisfazer (ou melhor, encantar)?